domingo, 8 de junho de 2014

Apresentaçao do Estado Pará







O Pará é uma das 27 unidades federativas do Brasil. É o segundo maior estado do país com uma extensão de 1.247.689,515 km², pouco maior que Angola, dividido em 143 municípios, está situado no centro da região norte e tem como limites o Suriname e o Amapá a norte, o oceano Atlântico a nordeste, o Maranhão a leste, Tocantins a sudeste, Mato Grosso a sul, o Amazonas a oeste e Roraima e a Guiana a noroeste.

O estado é o mais populoso da região norte, contando com uma população de 7.321.493 habitantes. Sua capital, Belém, reúne em sua região metropolitana cerca de 2 milhões e 100 mil habitantes, sendo a maior população metropolitana da região Norte. Outras cidades importantes do estado são, Abaetetuba, Altamira, Ananindeua, Barcarena, Castanhal, Itaituba, Marabá, Parauapebas, Santarém e Tucuruí. O relevo é baixo e plano; 58% do território se encontra abaixo dos 200 metros. As altitudes superiores a 500 metros estão nas serras de Carajás, Caximbo e Acari.

Os rios principais são, rio Amazonas, rio Tapajós, rio Tocantins, rio Jari e rio Pará.

Cultura
A Culinária paraense possui grande influência indígena. Os elementos encontrados na região, formam a base de seus pratos, o que deixa os gourmets maravilhados pela alquimia utilizada na produção destes pratos exóticos. Os nomes dos pratos são tão exóticos quanto seu sabor, já que são de origem indígena.

Pratos típicos da região são:Açaí,Caranguejo,Caruru Paraense,Casquinho de mussuã,Chibé,Cuscuz, Pato no tucupi,Tacacá,Maniçoba,Peixe moqueado,Pirarucu de sol,Pupunha e Sopa de aviú.

O Pará apresenta mais de uma centena de espécies comestíveis, são as denominadas frutas regionais, e em muitas vezes apresentando um exótico sabor para as suas sobremesas.

Turismo
O Estado oferece grandes atrativos turísticos, principalmente de origem natural, fato atestado pela Organização dos Estados Americanos (OEA), que concluiu que o Pará é dono de 49% das atrações naturais da Amazônia. O estímulo à atividade turística se dá por dois fatores: a execução de obras que embelezam cidades paraenses e a divisão do Estado em seis pólos turísticos, que contemplam diversas vertentes da atividade.

Obras como a Estação das Docas, Ver-o-Rio, Parque da Residência, Mangal das Garças, Feliz Lusitânia e Aeroporto Internacional de Belém ajudaram a impulsionar a atividade turística na capital, sendo atração permanente para pessoas de todas as partes do País e do mundo durante o ano inteiro e não apenas no Círio de Nazaré, que é uma época tradicional para o turismo no Estado.

Rodovias
BR-153 é a principal ligação do Centro-Oeste e do Meio-Norte do Brasil (Pará, Amapá, Tocantins e Maranhão) com as demais regiões do país. Metrópoles como Goiânia e Brasília a utilizam como o principal corredor de escoamento. É também muito utilizada para acender a regiões turísticas como a da estância de Caldas Novas (Goiás), e a cidade histórica de Pirenópolis (Goiás).   BR-010, conhecida como Rodovia Belém-Brasília no trecho entre Estreito - MA e Belém - PA, é uma rodovia federal radial do Brasil. Seu ponto inicial fica na cidade de Brasília (DF), e o final, em Belém (PA). Passa pelo Distrito Federal e pelos estados de Goiás, Tocantins, Maranhão e Pará.     BR-163 é uma Rodovia Longitudinal do Brasil. Tem 1780 km de extensão, sendo que apenas 702 estão asfaltados. Liga os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Pará. É uma rodovia de fundamental importância para o escoamento da produção da parte paraense da Região Norte e norte da Região Centro-Oeste do Brasil.  

BR-222 estende-se atualmente de Fortaleza, capital do Ceará à cidade de Marabá, no Pará, interligando, além de Ceará e Pará, os estados de Piauí e Maranhão. Sua extensão atual é de 1811,6 Km.

BR-158 é uma rodovia longitudinal federal brasileira que atravessa o país de norte a sul.

Seu ponto inicial localiza-se entre as rodovias BR-230 e PA-415 no município de Altamira no estado do Pará. Passa depois pelos estados do Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde encontra seu término na fronteira com o Uruguai, no município de Santana do Livramento.

A Rodovia Transamazônica (BR-230), projetada durante o governo do presidente Emílio Garrastazu Médici (1969 a 1974) sendo uma das chamadas "obras faraônicas" devido às suas proporções gigantescas, realizadas pelo regime militar, é a terceira maior rodovia do Brasil, com 4.000 km de comprimento, cortando os estados brasileiros do Piauí, Maranhão, Pará e Amazonas. Nasce na cidade de Cabedelo na Paraíba. É classificada como rodovia transversal. Em grande parte, a rodovia não é pavimentada.   Rodovia transversal brasileira que liga Cachimbo no Pará a Aracaju no Sergipe. É uma das rodovias mais complicadas do país pois, não há asfalto na maior parte da rodovia e ainda há muitos trechos em implantação.        BR-010, conhecida como Rodovia Belém-Brasília no trecho entre Estreito - MA e Belém - PA, é uma rodovia federal radial do Brasil. Seu ponto inicial fica na cidade de Brasília (DF), e o final, em Belém (PA). Passa pelo Distrito Federal e pelos estados de Goiás, Tocantins, Maranhão e Pará.

A rodovia possui diversos trechos sem pavimentação ou ainda por construir, principalmente no Tocantins. É denominada oficialmente de Rodovia Bernardo Sayão.

BR-316 começa na cidade de Belém no estado do Pará e termina na cidade de Maceió no estado do Alagoas.

História
A região onde hoje se encontra o Estado do Pará foi diversas vezes invadida desde o início do século XVI, por holandeses e ingleses em busca de sementes de urucum, guaraná e pimenta. A ocupação portuguesa consolidou-se em 1616, com a fundação do Forte do Presépio, mais tarde denominado Forte do Castelo, na baía de Guajará, que deu origem à cidade de Belém. Em 1621, o território passa a fazer parte da província do Maranhão e Grão-Pará, integração criada com o objetivo de melhorar as defesas da costa e os contatos com a metrópole, uma vez que as relações com a capital da colônia, Salvador, localizada na costa atlântica, eram dificultadas pelas correntes marítimas. No século XVII, a região conheceu um período de grande prosperidade, com a proliferação de lavouras de café, arroz, cana-de-açúcar, cacau e tabaco, além de fazendas de gado. A integração do Maranhão e Grão-Pará foi desfeita em 1774, época que coincidiu com certa estagnação da economia local. No final do século XIX, no entanto, o crescimento econômico foi retomado, a partir da exploração da borracha, que trouxe grande desenvolvimento para a região norte do País. Ao longo do século XIX ocorreram no Pará alguns movimentos de insurgência contra Portugal, entre os quais se destaca o movimento popular da Cabanagem, ocorrido em 1835 e sufocado em seguida, que chegou a decretar a independência da província e instalar um novo governo em Belém.

Origem do Nome

A origem do nome Pará vem do termo Pa'ra, que significa rio-mar na língua indígena tupi-guarani. Era como os índios denominavam o braço direito do rio Amazonas, engrossado com as águas do rio Tocantins, que o torna tão vasto ao ponto de não se poder ver a outra margem, mais parecendo um mar do que um rio. Ao chegarem à região, os portugueses deram primeiramente o nome à terra de Feliz Luzitânia, que foi depois substituído pelo de Grão-Pará (grande rio), para finalmente, se tornar apenas Pará.



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