O Hino do Pará tem letra de Artur Teódulo Santos Porto (1886
- 1938),
música de Nicolino Milano (1876 - 1931), adaptação e arranjo de Gama
Malcher.
Tornou-se oficial pela emenda constitucional nº 1, de 29 de outubro de
1969.
Letra
Salve, ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao sol do equador !
Teu destino é viver entre festas,
Do progresso, da paz e do amor!
Salve, ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao sol do equador!
Ó Pará, quanto orgulha ser filho,
De um colosso, tão belo, e tão forte;
Juncaremos de flores teu trilho,
Do Brasil, sentinela do Norte.
E a deixar de manter esse brilho,
Preferimos, mil vezes, a morte!
Salve, ó terra de rios gigantes,
D'Amazônia, princesa louçã!
Tudo em ti são encantos vibrantes,
Desde a indústria à rudeza pagã,
Salve, ó terra de rios gigantes,
D'Amazônia, princesa louçã !
BANDEIRA
BRAZÃO
O brasão de armas do Estado do Pará foi criado em 9 de
novembro de 1903, pela Lei Estadual n.o 912, tendo como seus criadores: o
arquiteto José Castro Figueiredo e o historiador e geógrafo Henrique Santa
Rosa.
Em sua composição encontramos:
- O mote: a legenda em latim "Sub Lege
Progrediamur", que tem como tradução "Sob a Lei Progredimos";
- A estrela: significando o Estado do Pará como unidade da
República Federativa do Brasil, sendo única unidade, cuja a capital situava-se
acima da linha do Equador, representada na bandeira nacional por Spica (estrela
da constelação de Virgem);
- Cor vermelha: faz menção à República e ao sangue do povo
derramado nas diversas lutas em defesa da soberania da pátria;
- Faixa branca: é uma alusão a linha imaginária do Equador,
que corta o Estado ao Sul;
- Os ramos: tanto o de cacaueiro, quanto aos da seringueira,
representam as principais produções agrícolas do Estado;
- A águia: guianense, representa a altivez, nobreza e
realeza do povo paraense.
Um dos principais símbolos do Estado do Pará, a bandeira foi
oficialmente aprovada pela Câmara Estadual em 3 de junho de 1890, por proposta
apresentada pelo deputado Higinio Amanajás, sendo que sua autoria é atribuída
ao republicano Philadelfo Condurú.
Por ocasião da adesão do Pará à República do Brasil, em 16
de novembro de 1889, a bandeira tremulou pela primeira vez como símbolo do
Clube Republicano Paraense, sendo que em alguns meses depois, em 10 de abril de
1890, o Conselho Municipal, através de seu presidente Artur Índio do Brasil,
aprovou o projeto do distintivo do clube, a bandeira de Belém.
A bandeira do Estado é composta por uma faixa branca que
representa o zodíaco, projetada como um espelho horizontal, e lembra também o
nosso equador visível e o gigantesco Rio
das Amazonas. Pertencente à constelação de Virgem, a estrela localizada ao
centro chamada Spica (ou Espiga), simboliza o destaque do Pará na linha
equatorial e a situação privilegiada na bandeira nacional (sobre a faixa
"Ordem e Progresso").
O vermelho da bandeira dá sentido a força do sangue
paraense, que corre nas veias como um verdadeiro espírito de luta harmonizada.
É a prova da dedicação dos nossos patriotas nas causas da adesão do Estado do
Pará à Independência e à República, realizadas em 15 de agosto de 1823 e 16 de
novembro de 1889, respectivamente.
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